A geração de energia fotovoltaica centralizada obteve um avanço de 84% no ano de 2022 e, apesar do crescimento constante, em 2023, o cenário não apresentou quedas. No Brasil, tivemos um marco notável rumo ao crescimento do uso de painéis fotovoltaicos em todo o território, sendo considerado um registro recorde de expansão em todo o país.
Continue a sua leitura e confira neste conteúdo todas as informações sobre o marco do avanço da energia fotovoltaica centralizada no Brasil, além de análises valiosas sobre o setor para integradores, como implicações que o recorde pode ocasionar, além dos benefícios econômicos que pode gerar para o seu negócio. Boa leitura!
A energia fotovoltaica produzida em território brasileiro, seja centralizada ou distribuída, representava, em 2020, apenas 2,9% de toda a matriz elétrica do país, cenário que vem sofrendo diversas alterações desde então.
Em 2021, tivemos o marco de 66% de representatividade, o que ocasionou um crescimento de 200% (para a produção de energia fotovoltaica centralizada) e 2.000% para a produção de energia fotovoltaica distribuída.
Já em 2023, foi o método de produção centralizado que ganhou destaque, tendo o crescimento recorde do Brasil. Foram mais de 88% de capacidade adicionada à matriz elétrica nacional e, conforme os dados publicados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), desde janeiro até meados de 2023, a expansão no setor foi de 6,2 GW (gigawatt) para a energia fotovoltaica .
E mesmo com o aumento das concessões de crédito para energia fotovoltaica, comparado com o ano anterior, em 2022, o crescimento representou um total de apenas 2,5 GW. Então, neste ano, conquistamos o maior crescimento registrado na história até o momento.
É agora que os holofotes se voltam para os integradores, afinal, a confiança e a credibilidade que a energia fotovoltaica entrega tanto para grandes parques industriais quanto para pequenas residências aumentaram, afinal, os benefícios da energia fotovoltaica ficaram ainda mais evidentes, incentivando o mercado a investir no setor.
É importante lembrar que, atualmente, contamos com 18 mil painéis de geração de energia fotovoltaica centralizada instalados em todo o território nacional, capazes de produzir cerca de 10,3 GW de potência. Vale ressaltar que esses dados da ANEEL não computam micro e minigeração distribuída de sistemas (aqueles instalados apenas em residências, comércios, fábricas e pequenos projetos).
Entre algumas instalações de destaque para a energia fotovoltaica centralizada, temos o complexo solar de Pernambuco que possui a capacidade de produzir cerca de 101 MWp de energia e também como caso de segundo maior parque solar do Brasil, temos o Complexo Sol do Sertão, a 485 km de Salvador com 4 vezes mais capacidade de geração de eletricidade.
Tudo isso faz com que os médios e grandes integradores ganhem espaço no mercado de energia fotovoltaica, melhores oportunidades de crédito, financiamento e incentivo governamental, que acaba refletindo no investimento dos clientes, que criam uma perspectiva positiva sobre esse mercado.
Não é só a credibilidade e a abertura para negociações que crescem. Com esse destaque, também podemos apontar uma preparação dos integradores para receber novas demandas, o que significa que há uma melhoria na seleção de materiais, novas negociações com importadores, preparação de profissionais e fomento no mercado por bancos de desenvolvimento.
Além disso, a oferta e a demanda de equipamentos no mercado nacional aumentará, criando um cenário competitivo menos agressivo em relação aos anos anteriores. Isso dará oportunidade para muitos integradores se destacarem ao fornecerem sistemas fotovoltaicos desenvolvidos com parcerias de marcas líderes em qualidade e eficiência.
É importante que, nesse cenário, os integradores também se adaptem em relação às mudanças de normas e regulamentos que podem surgir, bem como se dediquem melhor ao gerenciamento de estoques e ao oferecimento de serviços de manutenção.
Apesar de todo o otimismo em relação aos aspectos financeiros e governamentais expostos, ainda podemos sofrer com algumas mudanças negativas, como é o caso da escassez de mão de obra qualificada.
Esse sempre foi um desafio para o setor, podendo se tornar um obstáculo ainda maior. Com a crescente construção e investimento de projetos de energia fotovoltaica centralizada, o mercado oscila negativamente para esse ponto, pois é o momento em que grandes integradores investem em mão de obra, deixando o mercado com lacunas.
Ao mesmo tempo que é um desafio, é o seu momento de fazer parcerias com negócios certos, investindo na formação e na atualização técnica para a instalação de sistemas, bem como participando de eventos do nicho para garantir networking de qualidade.
Agora que você já está por dentro das últimas atualizações do mercado de energia fotovoltaica, continue navegando em nosso blog e confira como a IA está auxiliando no mapeamento de usinas fotovoltaicas nacionais.
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